Depois de um início de Outono anormalmente quente, finalmente veio alguma chuva para regar as hortas. E falando em hortas, a nossa já começa a estar encaminhada.
No final do Verão preparámos uma compostagem "express", com estrume de galinha, folhas secas, alguma erva cortada e borras de café. Passadas algumas semanas já estava pronta a usar e é este fertilizante natural que estamos a usar agora na horta.
Como podem ver na foto abaixo, o composto já está com o aspecto de terra, só que com mais alguns nutrientes.
Começámos pela plantação do cebolo: novamente sem regos, tal como da última vez. Primeiro preparou-se a terra, usando o composto como fertilizante e no final da plantação, espalhou-se cinza. Plantámos o cebolo no local onde tinham estado as couves, para ser feita a rotação das culturas.
Como o cebolo é uma cultura que é bom precedente para a maioria das outras culturas, plantámos as couves onde esteve o cebolo. Fez-se o mesmo processo: composto, plantação das mudas sem regos e cinza.
Desta vez pusemos menos tipos de couves (apenas brócolos, penca, portuguesa, repolho) e mais espaçadas, para depois, à medida que formos cortando as primeiras, plantarmos outras mais tarde. Assim vamos tendo até ao final da Primavera, espero.
Na semana seguinte, foi a vez das beterrabas e do alho-francês. Plantámos mais quantidade, tanto de uns como de outros. Alho-francês foram 50 pés e beterrabas quase 70.
Usámos novamente o composto e fizemos a plantação também em locais diferentes de onde tinham estado da última vez.
Para preparar estes dois canteiros, tivemos que transplantar a salsa toda para o mesmo local, pois estava dividida entre os dois. Agora está toda num canto do canteiro das beterrabas. Quando fiz o transplante da salsa é que realmente tive consciência do tamanho que as raízes da salsa podem ter. Alguns pés tinham a raiz bem comprida, à volta de 20 centímetros!
Nesta parte do terreno, ao longo da Primavera e do Verão, foram nascendo uma couves-galegas, que não foram plantadas por nós. São "nascediças" de umas que os meus pais lá tiveram há uns 3/4 anos. Na altura, acabámos por deixar a maior parte delas e só arrancámos umas quantas.
Agora tivemos que arrancar a maioria para podermos fazer estas novas plantações, mas abacelámos as mesmas noutro ponto do terreno, para as conservar intactas. Assim, vão conservar-se na mesma, intactas e de boa saúde, até à altura que as transplantarmos para o local definitivo.
E isto foi o que colocámos na horta, em Novembro.
Estão ainda na lista de vegetais a cultivar:
➝ favas;
➝ ervilhas;
➝ alhos.
Na horta do quintal, ao contrário das minhas expectativas (pensava que ele tinha desaparecido), o chuchu voltou a rebentar e até já tem lá uns quase do tamanho certo para colher.
E o limoeiro, depois de o "castigarmos" com um prego, finalmente já produz limões e não só folhas e flores. Mas sobre esta operação que fizemos, eu falo noutro dia.
Uma vez mais, depois destes trabalhos feitos, fiquei de coração cheio, de orgulho no trabalho e sentido de dever cumprido. Se eu poderia viver sem horta e sem cultivar vegetais para consumir? Claro que poderia. Mas não era definitivamente a mesma coisa.
Uma boa continuação de semana!
Boa continuação de semana!